segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Obscure - Chapter seventeen

Epílogo
Podemos dizer que muita coisa aconteceu durante esses cinco anos.

 
Curiosamente, no enterro de Lucca — no qual Amy não pode comparecer —, Rosa acabou conhecendo Marcos, um dos comparsas de Uriah, e se interessando por ele. Era um dos poucos que não tinha tanto tamanho, e sim mais emocional, e foi isso que fez Rosa se encantar por ele. Sentia-se culpada por Lucca, mas sabia que — de um jeito estranho —, aonde quer que ele esteja, estaria feliz por ela ter encontrado a felicidade que nunca teve ao seu lado. Depois de um ano e meio, os dois se casaram no papel e atualmente estão morando na mansão do falecido Lucca, que alguns meses depois foi passada para o nome de Rosa, por direito.
Elizabeth foi a única pessoa que se importou, digamos assim, com o corpo de Pietro. Sabia que se autorizasse um enterro, seu corpo iria “se revirar no túmulo”, portanto decidiu cremá-lo. Antes de o fogo se acender, Elizabeth jogou uma rosa branca dentro do forno, que queimou junto com ele. Suas cinzas permaneceram no consolo da lareira, em um vaso, durante dois dias, até ela decidir jogá-las no mar, se livrando do vínculo que a prendia dele para todo o sempre.
Louis, em seus plenos trinta anos de idade, desistiu de — quase — tudo e se casou com Cher, e dali em diante os dois começaram a viver uma vida no limite, saindo a trabalhos sempre juntos. Pelo menos até Cher ficar de licença durante um tempo, pois olhe, estava grávida! — não é a toa que dizem que Louis faz tudo depressa. Harry e Melissa também tiveram um “final feliz”, e estavam completando dois anos de namoro, e nem Niall, o médico legista, escapou das garras de Taylor.
E, enfim, o alvo principal dessa história: Amélia Clarke.
Seus dias atrás das grades até que não foram tão ruins assim, pois quando ela pensava em desistir, um par de olhos cor de mel a incentivava a continuar todos os dias. Uma ex-presidiária. Um Tenente. Um romance proibido. Durante um ano, Malik havia enfrentado problemas no noivado com Perrie devido ao ciúme excessivo, e decidiu procurar na rua o que não achava dentro de casa, acabando logo com tudo aquilo. Já Amélia não tinha o que perder com isso. Eles, literalmente, formavam um casal perfeito. Não é a toa que dizem que os opostos se atraem, e foi exatamente o que aconteceu.
Assim que seus dias na penitenciária acabaram, Amy recebeu tudo o que estava usando durante a noite em Las Vegas, mas decidiu deixa-las para trás, assim como seu passado obscuro, e começar uma vida nova, ao lado de pessoas novas. Quando finalmente colocou os pés para fora da penitenciária, enfim pode sentir o gosto dos lábios macios de Zayn Malik, tais estes que desejava há cinco anos. Felizmente, o sentimento era recíproco, e eles tinham tudo para viver uma longa vida juntos.
Bom, quase tudo.
Holland vagava calmamente pelas ruas vazias da parte menos habitada de Las Vegas, em seu conversível vermelho. Desde o julgamento de Amélia Clarke, ninguém havia dado a mínima para ela, que pôde, enfim, viver livre. Como uma pessoa normal.
Mas não por muito tempo.
A ruiva estacionou o carro na frente de um bar. Sentou-se em um dos vários bancos vazios perto do balcão e pediu uma garrafa de cerveja. Apreciou o líquido gelado enquanto pensava em cada detalhe da sua doce vingança. Tudo por seu amado, Pietro. Eles iriam viver felizes, juntos, se não fosse por Amélia. Aquela “pirralha” estragou tudo.
— Você não perde por esperar, Amélia Clarke — disse, bebendo mais um gole de sua cerveja.

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